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  • Writer's pictureFernanda Gaiotto

Mulheres, cientistas e guerreiras - Letícia Maróstica de Vasconcelos


 

MAIO DE 2020 | EDIÇÃO Nº 5

 

"A ciência me cativa em vários ângulos, aguçando minha curiosidade, por aproximar a teoria de fenômenos e fatos, expandindo minhas ideias na construção como mulher e cientista."


Essa é Letícia quando já gostava de animais e plantas. Banhada na curiosidade, adorava fazer muitas perguntas, certamente assim nascia uma brilhante e charmosa cientista.

Nascida numa cidade bem pequena do interior de Minas e fruto da escola pública, seu maior sonho era ingressar em uma Universidade Federal, algo que parecia distante, mas para que você fique logo feliz, te adianto que ela conseguiu! Não, é claro, sem dificuldades e apoio, palavras e acolhimento que ecoaram que sim, ela podia e merecia uma universidade pública e de qualidade.


 

Então em 2008, a caloura Letícia Maróstica de Vasconcelos, ingressava na Universidade Federal de Uberlândia. Estações depois eis que uma bióloga apaixonada, fazia o juramento e em seguida as malas. Partia para um estado diferente, escolheu o Recôncavo da Bahia, depois seguiu para o sul do estado. Se aventurou na Genética e Biologia Molecular, e de tanta coragem que cultiva foi desenvolver um pedacinho do seu trabalho lá na Alemanha.

Nessa caminhada se inspira na Dra. Mayana Zatz, geneticista, ganhadora de prêmios nacionais e internacionais, incluindo o prêmio das Mulheres da Ciência. E por falar rol de mulheres cientistas que fazem seus olhinhos brilharem, nele está a Dra. Fernanda Gaiotto (nossa Fê), uma mãe, pesquisadora, orientadora, amiga, que sempre colore tudo com muito amor.

 

Os xodós desse mulherão são um bom pedal na Mata Atlântica, dançar, começar a jornada na yoga, cozinhar e comer (quem não?). Dito isso, espero que tenha percebido que ela ama mergulhar, no mais, adora desafios, e sobretudo aquela empreitada por ser alguém melhor todos os dias. E para ela essa jornada inclui acordar diariamente, se olhar no espelho e erguer a cabeça diante da infeliz opressão patriarcal que sufoca as mulheres em todas as esferas. E é lindo ouvi-la dizer que nós mulheres podemos enfrentar a maré e buscar relações leves e participativas, onde é livre o ser, na sua individualidade, independentemente do gênero.

 
Então talvez você não a conheça, mas se um dia tiver essa sorte verá alguém, uma mulher forte e doce, de sotaque gostoso e All star amarelo. Alguém que continua a crescer.




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